Acesse o PDF aqui.
Os pregos não param de subir e o salario não acompanha. Diz o ditado popular: os pregos vão de elevador, o salário de escada. Nosso salário vale menos hoje que no mês passado.
Nos últimos anos, em toda data-base lutamos para ter os salários reajustados de acordo com a inflação anual e para que isso reponha as perdas históricas. Mas isso não ocorre. A verdade é que nunca recuperamos o que perdemos no último período histórico. A cada ano perdemos um pouquinho; passa um pouquinho de arrocho. O que isso significa em 10 ou 20 anos?
Não podemos simplesmente naturalizar esse arrocho. Se queremos arrocho zero, temos de atacar a raiz do problema: os preços aumentam todo mês, portanto nossos salários também devem aumentar todo mês.
O reajuste mensal dos salários não é exigir demais. Não é exigir mais salário. É exigir o mínimo: a MANUTENÇÃO DAS NOSSAS ATUAIS CONDIÇÕES DE VIDA. Queremos, no mínimo, que a situação não piore. Isso pode parecer pouco, mas na forma como estamos lutando as nossas condições de vida estão sendo rebaixadas ao longo dos anos.
Propomos que a campanha salarial de 2015 insira na pauta de reivindicações a exigência de uma cláusula no contrato de trabalho que reajuste mensalmente os salários de acordo com aumento dos preços do que consumimos.
Todo ano corremos atrás do nosso próprio rabo, tentando recuperar o que perdemos. Sempre olhamos para trás, nunca para frente. Mas nós, trabalhadores, produzimos tudo nesta universidade, temos o direito de OLHAR PARA FRENTE de cabeça erguida, sem depender da boa vontade dos burocratas que dirigem esta universidade. A proposta de reajuste mensal dos salários é olhar para a frente: de hoje em diante não aceitamos mais nenhuma perda salarial!
A luta em defesa do emprego é outra tarefa fundamental. As demissões a conta gotas e a terceirização estão destruindo a nossa categoria e enfraquecendo o nosso sindicato. Essa é a estratégia dos que dirigem esta universidade. Isso significa que em alguns anos não teremos poder de fogo para defender as condições de vida de quem continuar trabalhando.
Não podemos aceitar mais nenhuma demissão! Precisamos que concursos públicos sejam abertos, para repor os colegas que perdemos com o PDV e desafogar unidades que há tempos têm poucos funcionários, como o HU, o CSEB, os bandeijões, a prefeitura e outros.