Reproduzimos a carta enviada por Rodney Álvarez, preso há dez anos e condenado injustamente pela ditadura de Nicolás Maduro, a diversas organizações para sua divulgação, e seguimos protestando por sua libertação imediata.
Rechaçamos as intimidações sofridas pela defesa de Rodney e também que um dos seus autores intelectuais apareça como parte dos testemunhos. Essa situação é inadmissível, e chamamos a todas as organizações políticas, sociais, sindicais e de direitos humanos que se pronunciem contra a situação a que estão submetidos Rodney Álvarez e centenas de trabalhadores que são perseguidos cotidianamente pelo regime.
Em um novo ato de provocação por parte da ditadura chavista, no sábado, 1º de maio, enquanto se realizavam atos e atividades como o panelaço nacional exigindo a libertação dos trabalhadores detidos, a União Nacional de Trabalhadores (UNETE) denunciou que o governo de Maduro decidiu transferir os trabalhadores Eulis Girot, Luis Cárdenas, e Guillermo Zárraga.
Texto enviado pela TS para a manifestação pela liberdade de Rodney Álvarez em frente à embaixada venezuelana na Argentina nesta quarta, 18 de novembro de 2020.
Nesta segunda, 10/02, ocorreu nova audiência do processo contra Rodney Álvarez. Diante disso, o companheiro iniciou uma greve de fome. O texto a seguir foi enviado pela TS para atividade pela libertação de Álvarez, convocada pelos companheiros da organização Razón y Revolución.
Governo venezuelano persegue ativistas sindicais e de oposição pela esquerda. Na Argentina e no México, companheiros já impulsionam um Comitê em solidariedade aos venezuelanos perseguidos por Maduro. Precisamos de um Comitê assim também no Brasil. A Conlutas é fundamental para a sua criação.
Rodney Álvarez, operário de Ferrominera: “Só me resta dizer aos que me capturaram e aos meus sequestradores: em algum momento da história serão vocês os sentados no banco dos réus em que me encontro, e prestarão contas de seus atos criminosos, de suas mãos sujas de sangue proletário, e podem ter certeza de que terão um julgamento gratuito, simples e expresso.”
Apesar da ação ridícula de Guaidó, que se viu, no final das contas, não foi um “levante militar”, mas mais um capítulo do conflito das massas contra o Estado burguês de Maduro. Infelizmente – por falta de opção –, a luta das massas segue líderes burgueses. Mas o caminho para os trabalhadores da Venezuela ainda passa pela queda de Maduro.
Onde estão Alcedo Mora e os outros 24 trabalhadores desaparecidos? Aparição com vida de todos os sequestrados pelo Estado venezuelano. Esclarecimento do assassinato dos 262 dirigentes sociais. Investigação independente, julgamento e punição aos responsáveis.
Os riscos de apagão foram denunciados pelos trabalhadores do sistema elétrico. O governo não só não fez nada para solucionar, como perseguiu e desapareceu com os denunciantes.