Faleceu na madrugada desta segunda-feira, aos 71 anos, o professor, filósofo e revolucionário Alcides Hector Rodriguez Benoit (02/09/1951 – 05/12/2022). O texto abaixo foi escrito em 2017, após diversas conversas com o professor. Nosso propósito aqui é apenas tratar (brevemente) das experiências políticas/militantes de Benoit (e não de sua riquíssima herança teórica).
Este é o nosso oitavo texto de crítica ao programa apresentado pelo PSTU para debate no Polo Socialista.
Custa acreditar que apenas dez anos nos separam do centenário do Manifesto do Partido Comunista. Este manifesto, o mais genial entre todos os da literatura mundial, surpreende-nos ainda hoje pela sua atualidade. Suas partes mais importantes parecem ter sido escritas ontem. Sem dúvida alguma, os jovens autores (Marx tinha 29 anos e Engels, 27) […]
Como parte da rememoração dos 150 anos da Comuna de Paris, publicamos três textos, dois de Lênin e um de Trotsky, que fazem balanços sobre essa fundamental experiência histórica de luta da classe trabalhadora, a primeira vez em que o proletariado foi capaz de tomar o poder e destruir o aparelho do Estado burguês – mas, infelizmente, não foi capaz de mantê-lo e expandi-lo.
Publicamos o texto “Para a interpretação do Programa de Transição”, com o objetivo de aprofundar o debate sobre as raízes históricas, o desenvolvimento dialético das reivindicações e formas organizativas contidas no programa da IV Internacional, programa que é urgente defender no seio da classe trabalhadora, diante do aprofundamento da crise de direção.
Frente à eleição de Biden, nada temos a dizer – pois não faz sentido – sobre o que significará seu governo. Nada de relevante mudará na política dos EUA. Cabe-nos analisar porque toda a “esquerda” brasileira e latino-americana, uma vez mais, capitula e respira “aliviada” com o novo presidente.
Esta é a segunda parte do texto de crítica ao programa eleitoral apresentado pelo PSTU nestas eleições. Nesta segunda parte, trataremos detalhadamente das propostas de curto prazo apresentadas pelo PSTU para uma “gestão socialista”
O PSTU lançou há poucos dias dois materiais para orientar suas campanhas eleitorais municipais. Comentaremos detalhadamente as posições aí apresentadas e buscaremos demonstrar como são contrárias às formulações clássicas do marxismo. Como a crítica necessita ser detalhada, a dividiremos em três partes. A primeira trata de concepções mais gerais, sobre estratégia comunista.
A discussão sobre o fascismo voltou à ordem do dia. Pensamos, entretanto, que há muita confusão na caracterização do fenômeno, feita conscientemente por oportunistas que buscam confundir lutadores. Mas, como diz a citação de Trotsky, um erro na caracterização do inimigo pode ter desdobramentos práticos muito sérios. Justamente por conta da necessidade de demarcar posição em relação a esses oportunistas é que faremos nossa modesta contribuição com essa série de conteúdo.
Frente à gigantesca crise capitalista que se abre, é fundamental os revolucionários adequarem seus programas. Seria o Programa de Transição uma invenção particular de Trotsky, ou teria bases nos esforços do próprio Marx para encontrar um programa revolucionário?