Qualquer um que queira ver – para além das análises simplistas dos órfaos do stalinismo – notará a agressão imperialista a uma nação frágil. A ação russa deve ser amplamente condenada. Mais do que isso: deve-se defender a derrota de Putin na invasão ucraniana!
O presidente americano Joe Biden anunciou gigantescos planos capitalistas (dos quais alguns já entraram em vigência). Trata-se da forma de luta da classe burguesa na crise econômica que se instala. Enquanto isso, a chamada “esquerda socialista”, por ter tido seu programa político surrupiado pelo presidente, inventa desculpas teóricas para seguir com seu olhar parado, moroso e burocrático.
Frente à eleição de Biden, nada temos a dizer – pois não faz sentido – sobre o que significará seu governo. Nada de relevante mudará na política dos EUA. Cabe-nos analisar porque toda a “esquerda” brasileira e latino-americana, uma vez mais, capitula e respira “aliviada” com o novo presidente.
O negro americano George Floyd perdeu seu emprego devido à pandemia do coronavírus. Pouco depois, foi acusado de usar uma nota falsa de 20 dólares para comprar cigarro. Perseguido pela polícia, foi controlado e asfixiado até a morte. Eis o retrato perfeito da situação explosiva em que vivemos.
Muito se comenta sobre a recente crise no Oriente Médio frente ao assassinato do general Qassem Soleimani e de Abu Mehdi al Muhandis pelos Estados Unidos no início deste ano. A chamada “esquerda” socialista prontamente repudiou o assassinato tendo em vista, por esse meio, erguer uma luta “anti-imperialista” no Oriente Médio. Ora, não são as lutas de classes internas ao Irã que deveriam pautar a estratégia revolucionária nesse país? Será que é por meios assim que uma luta “anti-imperialista” deveria se impor? Sob qual contexto se deu a morte do general e, mais importante, a que serviu esse assassinato?
O resto do mundo já dá sinais de nova tempestade econômica. Isso porque aqui, no Brasil, nós mal saímos de um ciclo de demissões, rebaixamento de salários, calotes e quebradeira nas fábricas. A marolinha de Lula era uma onda gigante. A barragem rompeu em 2014 e continua afogando o peão! […]
O texto a seguir é a segunda tese do II Congresso da Transição Socialista, realizado em março de 2019. As notas de rodapé estão ao final do texto.
Os operários das chamadas “Indústrias Maquiadoras” da fronteira México-EUA nos deram uma grande lição. Disseram: “Pela união de todos os trabalhadores! Resistiremos até o fim, confiando apenas em nós mesmos!”. Pelo menos 70 mil operários de 45 fábricas – incluindo fornecedoras da GM, Ford e Fiat-Chrysler – entraram em uma […]
A queda de Maduro é o ponto de partida para desatar contradições ainda maiores, onde pode se ampliar a luta dos trabalhadores. Nenhum problema da classe trabalhadora venezuelana pode ser resolvido hoje sem passar por sua derrubada. Do contrário, as massas trabalhadoras ficarão desmoralizadas e melindradas. A aliança com a oposição burguesa a Maduro deve ser apenas pontual, nas ruas: bater juntos, marchar separados. A hora dessa oposição inconsistente também chegará.
França em chamas. O retorno da luta de classes aberta no coração do capitalismo europeu continental. A Comuna ressurge como bandeira! Enquanto isso, a burguesia estadunidense segue em sua aventura insana por acumulação. E, no Brasil, aguarda-se a explosão política, econômica e social…