Não existe realmente um partido de esquerda no Brasil. Para entender isso é necessário compreender o significado dos termos “esquerda” e “direita” ao longo da história, bem como aplicar o significado real (atual) para os partidos hoje existentes.
Lutadores honestos do PSOL, saiam desse partido e aglutinem-se no Polo Socialista e Revolucionário! Avancemos no debate estratégico à altura da necessidade histórica!
Com este texto, iniciamos uma série de curtos comentários ao programa apresentado pelo PSTU para discussão no Polo Socialista. Veja o texto do PSTU aqui.
Em editorial passado sobre o Polo Socialista e Revolucionário, comentamos que era correta a tentativa de aproximar a ala à esquerda do PSOL para um espaço comum com o PSTU e outros lutadores (veja nosso editorial anterior aqui). Conforme lembramos, isso corresponde ao que propusemos desde 2018. Além disso, no […]
Parte da “esquerda socialista” que ontem denunciou “golpe” e defendeu “Lula Livre” hoje torce o nariz pro Alckmin. Não pode: ele é filho legítimo da política de vocês!
Burocracia sindical e partidária de “esquerda” se unificou para impedir que manifestações saíssem do controle, avançassem das ruas para os locais de trabalho, e, assim, atrapalhassem o próximo ano eleitoral. Ela quer tranquilidade, e, sobretudo, quer Bolsonaro como antagonista de Lula no segundo turno do próximo ano.
lsonaro furou o teto de gastos para turbinar o bolsa-família. Agora, toda a dita “esquerda” o denuncia, falando que é uma medida apenas eleitoreira. Será que é por aí mesmo que se deve criticá-lo? O que tal crítica frágil revela sobre a própria esquerda?
O PSTU lançou um manifesto por um “Polo Socialista”. A iniciativa parece importante, por se propor um “debate honesto e fraterno”. Todavia, já na primeira “plenária” se verificou que não haveria debate real. Trata-se de uma atividade de auto-promoção? Atividade para preparar atuação eleitoral?
O socorro a Bolsonaro em mais um momento de dificuldade veio do PT. Desta vez, com apoio claro da “esquerda radical”. PSOL, PCB e PSTU optaram por “ficar em casa com Lula no domingo”. A capitulação política já demonstra que tais partidos agem na prática para eleger Lula em 2022.
Há poucos meses queriam que nós, da TS, votássemos em Boulos (e variantes lulistas) para impedir o “perigo da direita”. Hoje Boulos senta pra jantar com representantes da burguesia evangélica brasileira.