Este é o nosso décimo terceiro e conclusivo texto de crítica ao programa apresentado pelo PSTU para debate no Polo Socialista.
Como parte da rememoração dos 150 anos da Comuna de Paris, publicamos três textos, dois de Lênin e um de Trotsky, que fazem balanços sobre essa fundamental experiência histórica de luta da classe trabalhadora, a primeira vez em que o proletariado foi capaz de tomar o poder e destruir o aparelho do Estado burguês – mas, infelizmente, não foi capaz de mantê-lo e expandi-lo.
Em comemoração aos 151 anos do nascimento de Lênin, publicamos um trecho da obra “Um passo à frente, dois passos atrás”, o item g) “Os estatutos do Partido. O projeto do camarada Martov”. Nesse texto, Lênin polemiza com Martov sobre a questão dos estatutos do Partido, uma questão aparentemente secundária, mas que o líder bolchevique demonstra esconder divergências políticas mais profundas.
Hoje, 7 de abril, é o aniversário de um dos momentos mais importantes da história revolucionária socialista: a publicação daquelas que ficaram conhecidas como as Teses de Abril de Lênin. Mais de um século depois de escritas, o rigor das diretrizes de Lênin para o partido bolchevique traz importantes lições para os revolucionários de hoje, especialmente no que diz respeito à independência da classe trabalhadora como pilar fundamental de uma luta consequente e efetiva na superação do capitalismo.
Esta é a terceira e última parte da crítica às posições eleitorais apresentadas pelo PSTU nestas eleições. Nesta parte do texto buscamos mostrar como a concepção de longo prazo do PSTU, propriamente estatista, contraria as posições dos clássicos do marxismo sobre o Estado.
A maior parte dos seguidores políticos de Marx tem uma concepção equivocada sobre o Estado. Ou defendem reivindicações estatistas, que Marx abertamente crítica (por serem defensáveis pelo capital), ou querem gerir o Estado burguês (adaptados ao “cretinismo parlamentar”), ou caem no mito da “coisa pública” como invariavelmente progressista (ignorando que ela pode ser exploradora-capitalista). Esclareceremos, com base nos próprios textos de Marx, por que tais posições estão equivocadas.
O texto a seguir é a segunda tese do II Congresso da Transição Socialista, realizado em março de 2019. As notas de rodapé estão ao final do texto.
Em comemoração ao centenário da Revolução Russa, em 2017, a Transição Socialista, em parceria com a editora Sundermann, produziu essa história em quadrinhos.
O dia 7 de novembro de 2017 foi oficialmente a data em que se completaram 100 anos da Revolução Russa de 1917 (no calendário juliano, então utilizado na Rússia, a data era 24 de outubro, e por isso essa revolução é conhecida como “Revolução de Outubro”). Tamanha foi a importância desse evento, que mesmo a burguesia é hoje obrigada a falar dele. Ela o faz, é claro, com um recorte ideológico, apresentando aquilo ou como algo fortuito, um acidente da história, ou como um golpe, uma ditadura de uma minoria (como as ditaduras burguesas), ou como uma tragédia na qual já estaria necessariamente contido o stalinismo.
Esta é a segunda tese aprovada no Congresso do MNN, realizado no início de abril de 2017. Ela deve ser lida estreitamente vinculada à primeira tese de nosso Congresso (acesso aqui). As notas de rodapé, indicadas no corpo do texto entre colchetes, encontram-se ao final do texto. Assim como, até […]