O DIEESE divulgou dados sobre as greves no Brasil em 2018. Foram 1453 greves no ano. A mobilização da classe trabalhadora brasileira segue alta desde 2013, como expressão da crise econômica mundial. O número de greves ao ano segue caindo desde o pico de 2016, quando 2.093 greves foram registradas. Mas o patamar segue muito superior ao do período de calmaria que vai de 1997 a 2012, com média de menos de 500 greves por ano.
Em 2018, a maioria das greves foi defensiva. Apesar dos entraves das burocracias sindicais, os trabalhadores buscam a todo custo resistir ao aumento da exploração. Só na indústria, mais de 2 milhões de postos de trabalho foram fechados desde 2013.
Dados – A luta tem sido pelo básico: pela “manutenção de condições vigentes” e contra o “descumprimento de direitos”. Em 2018, 82% das greves foram defensivas, pela preservação das condições de vida dos trabalhadores. A principal reivindicação do setor público foi de reajuste salarial (56%), no setor privado o principal motivo foi atraso de salário, de férias ou de 13º (58%). Tanto o setor privado como o público têm uma maioria considerável (56%) de “greves de um dia”.
Para detalhes sobre o estudo do DIEESE, acesse aqui editorial da Transição Socialista a respeito