Transição Socialista

A solução pra Bardella: unir os trabalhadores

Mais uma vez fizemos greve para garantir o mínimo do mínimo: receber salário! Foram 30 dias de greve e ao final tivemos que voltar ao trabalho pra receber meio pagamento. Ainda falta o sindicato agendar os atrasos.

Em Guarulhos todo mundo passou o fim de ano sem receber um centavo! A planta de Sorocaba voltou ao trabalho ainda em 2017 por conta da audiência judicial que impôs a ridícula multa de 100 reais/dia caso a empresa descumprisse o parcelamento dos atrasados. Em Guarulhos nem isso! Na audiência no TRT, a empresa sequer levou uma proposta e ainda disse que tem que pagar os fornecedores antes! E por acaso os rotores e peças se montam sozinhos, sem o trabalho do peão? Nossa sina começou lá atrás, quando aceitamos aquela redução de jornada e salário.

Ficamos sem moral! Mas a greve tá aí pra isso e os operários começaram a erguer sua voz. Antes o sindicato falava sozinho, agora o peão questiona recuperando a sua força. A empresa traz gente pra entregar currículo, estimula os fura-greves, mas a greve é legítima! Como um companheiro disse na assembleia: é 50% mais um.

A maioria organizada, com o apoio do sindicato, é capaz de fazer valer sua vontade. Se precisar de uma nova greve, a experiência das últimas vai servir pra gente avançar!