Operários da grande São Paulo – entre eles alguns dos que votaram em Bolsonaro – opinam sobre os descaminhos do atual governo. Abaixo, um relato a partir de tais declarações dadas ao Corneta.
“Nós passamos os últimos 16 anos nas mãos de crápulas, criminosos, bandidos de tudo quanto é marca e espécie, transformaram a educação num circo, estamos perdendo pelo menos três gerações. Quanto a esse governo atual ainda é precoce, tem muitos erros, muitas falácias,e pouco se está fazendo, tem tudo pra dar certo e torcemos pra isso, mas começar uma reforma pela previdência, sem primeiro cortar privilégios, é brincadeira né?”
“Votei no Bolsonaro e estou decepcionado, ele só se preocupa com a própria família”.
“É só corrupção, essa política que temos é um grande cartel, muitos ladrões e poucos que querem melhorar nosso país. E ainda pra piorar tem essa reforma da previdência”.
“Sou contra esse governo sem direção. Nunca vi um governo ser contra o próprio governo! Temos que parar o Brasil com uma greve geral”.
“A pergunta é: ele está governando pra quem? Querendo privatizar a previdência, quem é que vai lucrar com isso? E essa previdência privada estará viva daqui a alguns anos?”
“Nós já vimos esse filme com alguns bancos, quem sempre perde é o povo mais pobre. Em termos da economia e emprego? Nada está sendo feito de concreto nessa área, pelo menos não tenho visto!”
“Na época do Lula bancos bateram recordes de lucro. Agora caminha pra isso! Privatizar a previdência? Quem fica com esse filão?”
“A reforma da previdência é a pior decepção, lógico que havia a necessidade de se acertar a previdência dos marajás que se aposentam com verdadeiras fortunas, e são aqueles que nunca contribuíram com nada, e nem impostos pagam, esses, sim, tem que cortar, agora a gente que comprova a totalidade de tempo de contribuição ter que pagar pedágio pra aposentar é brincadeira, você contribui a vida toda pelo teto e quando vai se aposentar é 60% que você tem direito!”
“O Michel Temer cagou com a Reforma Trabalhista, não ganharia meu voto nem se estivesse morrendo. No Bolsonaro eu não votaria, não vale nada. A gente é escravo, não apoio quem ataca trabalhador, que é quem leva o país nas costas.”