Miséria, exploração, corrupção, eleição…
CHEGA! MANIFESTO AOS TRABALHADORES BRASILEIROS
1. O Brasil não precisa de mais eleição!
Deixe de ser besta! Você vai mesmo procurar o candidato “melhorzinho”? Aquele que fala melhor? O com mais cara de presidente? Ou o que finge ser honesto e fala grosso? Vai mesmo dar de otário e apertar mais uma vez o botão verde para esses caras?
De onde acha que vieram os 13 milhões de desempregados e 40 milhões de trabalhadores informais deste país? Não surgiram da noite para o dia. São resultado de uma longa série de governos, sejam dos militares de Bolsonaro, dos tucanos de Alckmin ou dos petistas de Lula (todos muitos bem recheados por MDBistas de Temer).
“Ah, mas na época do Lula era melhor…” / “Ah, mas nos governos militares teve o milagre econômico…”
Não é verdade! O nome disso é ciclo econômico: situações de bonança são sempre seguidas de situações de crise. Essa é a regra do capitalismo há mais de 150 anos. A melhora e a piora têm pouco a ver com capacidade de governo. A miséria do fim da ditadura militar foi preparada pelo “milagre econômico”. A miséria de DilmaTemer foi preparada pela bonança de Lula. As nefastas reformas de Temer foram planejadas pela equipe econômica de Dilma, com apoio de Lula!
A cada ciclo de miséria o buraco é mais embaixo; descemos um degrau no poço sem fundo. Graças à temporária bonança no meio do caminho, a população esquece o ruim de ontem e se prepara para o pior de amanhã. Os políticos contam com a possível memória de peixe da população. Acordem: esses políticos não resolverão nada e só preparam uma nova punhalada!
O Brasil não precisa de mais eleição. O Brasil está farto de eleição! Em vez de escolher a cada quatro anos quem apunhalará o povo, devemos preparar algo radicalmente novo. Senão não há saída. Temos de estourar o círculo vicioso, o eterno retorno de burgueses corruptos, populistas e autoritários.
2. O governo que queremos é o contrário do deles!
Se eles querem voto universal, secreto e obrigatório, nós queremos o contrário. Se querem a democracia de fachada, nós queremos o governo da maioria, onde os trabalhadores se unem, discutem e votam publicamente com as mãos levantadas; onde os trabalhadores escolhem representantes para uma determinada tarefa e os destituem a qualquer momento, se preciso.
Se o sistema político veta essa democracia da maioria, por que não a começamos onde o sistema não legisla? É de baixo para cima e não de cima para baixo que virá a mudança. Se a “grande política” veta, façamos a “pequena política”, aquela que cresce até se tornar grande e se impor. Você tem duas opções: ou a política de base, ou se contentar com a mentira do salvador da pátria, que diz que chegará em Brasília e melhorará sua vida. É preciso decidir e já. Pois se não for agora, quando será? E se não for você, quem fará por você?
A “pequena política” é juntar a rapaziada e a mulherada para expulsar os pelegos, vendidos e mafiosos dos sindicatos e associações de bairro; é fazer assembleias de verdade nas empresas e nas comunidades; é fazer comissões nas empresas, onde sejam eleitos porta-vozes dos trabalhadores. A “pequena política”, do dia a dia, em defesa de empregos, salários, condições de moradia, saúde e estudo, é muito maior e mais importante do que a suposta “grande política” dos que esfaqueiam o povo!
Uma boa ideia, quando verdadeira, se espalha como rastilho de pólvora e deixa de ser mera ideia. Uma associação de bairro que lute de verdade, um sindicato que lute de verdade, uma comissão de empresa que resista, darão o exemplo a todo o país. Uma rede de comunicação e contato de diversos organismos de luta criará o verdadeiro poder popular.
O mal de hoje é que praticamente não há mais tais organismos de luta (pois o PT os quebrou, em nome do projeto mentiroso de eleição do salvador da pátria). A nossa candidatura é para combater esse retrocesso.
3. Vote em protesto! Em SP, vote Rafael Padial, 1617, para deputado federal!
Não estamos aqui meramente para pedir votos. Viemos para aproveitar as eleições e trazer uma discussão mais profunda. Mesmo assim, votar em nossa candidatura é votar em protesto. É diferente do voto nulo, que hoje é vago e se confunde com quem anula porque queria votar no inelegível Lula. Votar em nossa candidatura é um voto de protesto bem determinado: significa não acreditar mais em salvador da pátria, significa querer participação política de verdade, significa ajudar a construir uma organização de combate, significa lutar pela reconquista dos instrumentos de luta da população trabalhadora!
Vote em protesto! Vote em Rafael Padial, representante da organização Transição Socialista! Vote 1617 para deputado federal por SP!
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Quem é a Transição Socialista?
A TS (antiga Negação da Negação) é uma organização de trabalhadores e jovens revolucionários, socialistas, que lutam por empregos e salários estáveis a todos os trabalhadores. Nesta eleição, a TS apoia criticamente os candidatos do PSTU, único partido de esquerda hoje no Brasil. O PSTU cedeu democraticamente sua legenda para o companheiro Rafael Padial representar as ideias da TS nestas eleições. Padial é professor e tradutor, bem como doutorando em Filosofia na Unicamp.
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Para presidente, vote Vera Lúcia, vote 16! Vote nos candidatos do PSTU em todo o país! Em SP, vote em Marisa Metroviária, 16016, para Deputada Estadual!