A maior parte dos seguidores políticos de Marx tem uma concepção equivocada sobre o Estado. Ou defendem reivindicações estatistas, que Marx abertamente crítica (por serem defensáveis pelo capital), ou querem gerir o Estado burguês (adaptados ao “cretinismo parlamentar”), ou caem no mito da “coisa pública” como invariavelmente progressista (ignorando que ela pode ser exploradora-capitalista). Esclareceremos, com base nos próprios textos de Marx, por que tais posições estão equivocadas.
A confusão continua reinando em setores da “esquerda” que, em meio à crise, defendem que o governo faça um “decreto” garantindo a estabilidade nos empregos. É cópia do que os burgueses argentinos já fazem – e a medida se revela, no final das contas, contrária à classe trabalhadora.