O atentado fundamentalista em Paris; o estouro das barragens da Samarco-Vale; a crise hídrica no sudeste brasileiro; as regiões das grandes cidades controladas por “Estados” paralelos — esses são, infelizmente, poucos exemplos da barbárie em que já nos encontramos. Na verdade, convivemos com altos graus de barbárie, a naturalizamos e, paradoxalmente, a consideramos um risco vindouro, não presente. É preciso dar a dimensão histórica do que se passa.