No dia primeiro de julho, entregadores de diversas cidades do Brasil paralisaram para enfrentar as condições de trabalho precárias impostas pelas empresas de aplicativo. Como parte do esforço de apoio da mobilização, a TS entrevistou Maxi, entregador argentino organizado na FIT. Ainda que mantenhamos diferença com esses companheiros, aproveitamos a nova paralisação do último dia 25 para divulgar o texto da entrevista, pois o avanço da luta é de interesse de todos nós trabalhadores.
A confusão continua reinando em setores da “esquerda” que, em meio à crise, defendem que o governo faça um “decreto” garantindo a estabilidade nos empregos. É cópia do que os burgueses argentinos já fazem – e a medida se revela, no final das contas, contrária à classe trabalhadora.
É tarefa fundamental reunir a esquerda da América Latina que não capitulou às charlatanices da “esquerda” burguesa. Hoje, quando a crise na Venezuela é um divisor de águas, salta aos olhos, mais do que nunca, o caráter nefasto da submissão ao chavismo, ao petismo, ao kirchnerismo etc.
À medida que a classe trabalhadora entrar em movimento no continente, pressionará ainda mais pelas experiências de unidade. Saudamos, do Brasil, a classe trabalhadora argentina que se esforça para superar suas próprias limitações e construir suas ferramentas de luta para resistir contra os ataques do capital!