“Toda ciência seria supérflua se houvesse coincidência imediata entre a aparência e a essência das coisas”, nos ensina Marx em sua obra teórico-programática, O Capital. Mas tal fundamento parece passar mais uma vez despercebido pela dita esquerda revolucionária brasileira, que continua a tomar a aparência imediata dos fatos por sua essência.
A “onda bolsonarista” se mostrou uma marolinha. Nada se confirmou da “tendência fascista”. A “onda bolsonarista” durou dois anos, menos que a “onda” do oportunismo petista. Esta foi mais profunda e teve um caráter mais nefasto para a luta da classe trabalhadora do que as patetadas bolsonaristas.