“Toda ciência seria supérflua se houvesse coincidência imediata entre a aparência e a essência das coisas”, nos ensina Marx em sua obra teórico-programática, O Capital. Mas tal fundamento parece passar mais uma vez despercebido pela dita esquerda revolucionária brasileira, que continua a tomar a aparência imediata dos fatos por sua essência.
A nosso ver, pouco resta para um balanço do segundo turno eleitoral que já não tenha sido dito ao final do primeiro. Aqui, portanto, reforçaremos elementos anteriores, com destaque para o fetiche da democracia e o papel da nossa “esquerda socialista” na manutenção da ordem institucional. Quem ganhou a eleição? […]
É hora de ir às ruas! O “Fora Bolsonaro” é a palavra de ordem que deve ser erguida, junto com a defesa de empregos e salários. Isso pode trazer amplos setores às ruas, e não a defesa abstrata da “democracia”.
O resto do mundo já dá sinais de nova tempestade econômica. Isso porque aqui, no Brasil, nós mal saímos de um ciclo de demissões, rebaixamento de salários, calotes e quebradeira nas fábricas. A marolinha de Lula era uma onda gigante. A barragem rompeu em 2014 e continua afogando o peão! […]