Nesta semana, recebemos a revoltante notícia da condenação do lutador Rodney Álvarez na Venezuela. Dez anos atrás, Álvarez foi preso por se levantar contra a miséria capitalista que vige na Venezuela do chavismo e lutar em defesa das condições de vida dos trabalhadores venezuelanos.
Rechaçamos as intimidações sofridas pela defesa de Rodney e também que um dos seus autores intelectuais apareça como parte dos testemunhos. Essa situação é inadmissível, e chamamos a todas as organizações políticas, sociais, sindicais e de direitos humanos que se pronunciem contra a situação a que estão submetidos Rodney Álvarez e centenas de trabalhadores que são perseguidos cotidianamente pelo regime.
Em um novo ato de provocação por parte da ditadura chavista, no sábado, 1º de maio, enquanto se realizavam atos e atividades como o panelaço nacional exigindo a libertação dos trabalhadores detidos, a União Nacional de Trabalhadores (UNETE) denunciou que o governo de Maduro decidiu transferir os trabalhadores Eulis Girot, Luis Cárdenas, e Guillermo Zárraga.
Governo venezuelano persegue ativistas sindicais e de oposição pela esquerda. Na Argentina e no México, companheiros já impulsionam um Comitê em solidariedade aos venezuelanos perseguidos por Maduro. Precisamos de um Comitê assim também no Brasil. A Conlutas é fundamental para a sua criação.