Os atos de 03/07 foram a pedra na vidraça de Bolsonaro. Todavia, também denotam risco de paralisia do movimento. Para piorar, serviçais esquerdistas de Lula, como o PCO, atuam para impedir a massificação. São os que querem manter o movimento em banho-maria até a eleição de 2022. Contra tudo isso, é necessário buscar as massas trabalhadoras onde estão e as vincular à luta pelo impeachment. O movimento de ruas pode desatar algo maior nos locais de trabalho.
Foi anunciada há pouco mais de uma semana a plataforma política do movimento “Vamos! Sem Medo de Mudar o Brasil!”. Trata-se de iniciativa da Frente Povo Sem Medo, hegemonizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Ainda que não se diga claramente, dada a época em que é lançada a iniciativa, bem como devido às polêmicas que já transcorrem na chamada “esquerda”, a iniciativa assume ares de projeto eleitoral, voltado ao pleito de 2018.