O que mais alimenta a candidatura de Bolsonaro é o “risco Lula”. Mas, para piorar, Lula, depois de Bolsonaro, é o candidato mais rejeitado. Ou seja, no segundo turno entre Bolsonaro e algum poste de Lula (Haddad), a chance de Bolsonaro vencer cresce.
A greve dos caminhoneiros comprovou que a luta por controle de preços é algo absolutamente irracional e fadado ao fracasso. A esquerda está na encruzilhada entre uma política pequeno-burguesa e uma política operária.
O antigo eixo da política nacional caminha para diluição. O novo nesta eleição tende a ser figuração branda do velho. A crise da dominação burguesa se aprofunda à medida que avança a diluição política, mas se aprofunda com mediações e velocidade baixa.
Na última semana, Geraldo Alckmin – o “Santo” das planilhas corruptoras da Odebrecht – escapou da operação Lava-Jato de São Paulo. O ex-governador é apontado na delação da Odebrecht como o receptor de 10,3 milhões de reais como doações não contabilizadas (caixa dois). Ao se afastar do governo do estado […]