Muito se comenta sobre a recente crise no Oriente Médio frente ao assassinato do general Qassem Soleimani e de Abu Mehdi al Muhandis pelos Estados Unidos no início deste ano. A chamada “esquerda” socialista prontamente repudiou o assassinato tendo em vista, por esse meio, erguer uma luta “anti-imperialista” no Oriente Médio. Ora, não são as lutas de classes internas ao Irã que deveriam pautar a estratégia revolucionária nesse país? Será que é por meios assim que uma luta “anti-imperialista” deveria se impor? Sob qual contexto se deu a morte do general e, mais importante, a que serviu esse assassinato?