Tanto as análises dos meios de comunicação de grupos burgueses quanto as da maioria das organizações da esquerda socialista já esclareceram, até a exaustão, que Trump conseguiu canalizar o descontentamento de uma expressiva camada da população trabalhadora norte-americana, descontente com as guerras dirigidas por seu país; descontente com o fechamento de fábricas e sua transferência para outros países; descontente, acima de tudo, com a queda acelerada de seu nível de vida nas últimas décadas.
Muito se discute hoje sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que agora se chamará, no Senado, PEC 55. Após aprová-la, com folga, na Câmara, o governo pretende aprová-la com urgência no Senado. O texto abaixo faz uma explicação sintética do que é a PEC e, em seguida, uma série de apontamentos sem os quais, pensamos, é impossível lutar de verdade, e até o limite, contra a PEC anunciada por Temer.
Crivella foi apoiador dos governos petistas de primeira hora e, em seguida, ministro da Dilma. Crivella é um produto legítimo do fisiologismo lulista. Em seu programa de governo percebe-se o mal-cheiro do improviso. Este caracteriza-se mais pela ausência de qualquer programa, ou seja, pela submissão cega à irracional anarquia capitalista. O programa de Crivella é a expressão da barbárie burguesa atual.
A tarefa central dos revolucionários hoje no Brasil é impedir que a história se repita como farsa; quebrar esse processo acomodado e confortável em que o bom filho sempre à casa torna. É preciso romper o ciclo vicioso e abrir possibilidades novas, mais arriscadas, desconhecidas, mas que certamente levam a um caminho mais promissor. A “reorganização” da esquerda precisa levar à formação de uma organização de revolucionários, bolcheviques, vinculados à classe operária, inseridos nas principais forças produtivas brasileiras, armada de um programa dialético-transitório, ou não levará a lugar algum.
A conjuntura nacional e mundial produz hoje uma importante reorganização — ou recriação — da esquerda brasileira. O caso mais relevante, pela dimensão nos padrões atuais da esquerda, é o do PSTU.
Nos últimos meses, a crise política aberta no país tem arranhado mais e mais a imagem do Estado e dos políticos, que aparecem aos olhos da população cada dia mais próximos do que realmente são.
À luta, camaradas! Não temer o futuro! Organizar a classe operária com o programa transitório internacionalista!
É célebre a máxima: as condições para transição socialista não estão apenas maduras, elas começam a apodrecer. Hoje, após longo período de encobrimento, tais condições começam a reaparecer como necessidade histórica, à medida que a racionalidade da classe trabalhadora se impõe.
Por Rafael Padial Esta é a terceira e última parte do artigo dedicado ao papel do Programa de Transição, de Leon Trotsky, dentro da história da IV Internacional. A primeira parte pode ser encontrada aqui e a segunda aqui. Na primeira parte analisamos a gênese histórica do Programa; como ele […]
Por Rafael Padial Na primeira parte deste artigo (acesso aqui) analisamos aspectos da gênese histórica do Programa de Transição de Trotsky. Constatamos que: 1) Esse programa se insere na tradição programática (dialética) do próprio O Capital de Marx; 2) É tributário da experiência da classe operária russa em 1917 (generalização e crescimento […]