Não é hora de discurso ou ciranda: é hora incendiar as ruas das grandes cidades todos os dias até que a intervenção federal seja cancelada. Saber o que queremos e fazer de forma radical é fazer a nossa vingança em nome de Marielle.
No dia 15 de março haverá uma importante jornada de luta contra a reforma da previdência de Temer. A atividade é produto de uma ação articuladora da CSP-Conlutas, que pressiona demais centrais sindicais. Como insistimos em muitos textos, a unidade geral dos trabalhadores – a frente única de todos os sindicatos – é importante para começar a colocar a classe em movimento, e essa é a condição de qualquer mudança política. Estão corretos os companheiros da CSP-Conlutas que pressionam pela atividade unitária e pelo dia de luta.
O Brasil vive uma crise política e institucional sem paralelo na história recente. Os poderes batem cabeça como não se via há décadas, numa guerra quase declarada. Os congressistas, destruindo o pacote contra corrupção do MPF, rindo de toda a nação, tangenciam o ponto de ruptura das instituições. Renan Calheiros cairá, não sem antes abalar as frágeis instituições.