Hoje, 7 de abril, é o aniversário de um dos momentos mais importantes da história revolucionária socialista: a publicação daquelas que ficaram conhecidas como as Teses de Abril de Lênin. Mais de um século depois de escritas, o rigor das diretrizes de Lênin para o partido bolchevique traz importantes lições para os revolucionários de hoje, especialmente no que diz respeito à independência da classe trabalhadora como pilar fundamental de uma luta consequente e efetiva na superação do capitalismo.
A discussão sobre o fascismo voltou à ordem do dia. Pensamos, entretanto, que há muita confusão na caracterização do fenômeno, feita conscientemente por oportunistas que buscam confundir lutadores. Mas, como diz a citação de Trotsky, um erro na caracterização do inimigo pode ter desdobramentos práticos muito sérios. Justamente por conta da necessidade de demarcar posição em relação a esses oportunistas é que faremos nossa modesta contribuição com essa série de conteúdo.
Publicamos texto do prof. Fernando Dillenburg a respeito da trajetória do filósofo húngaro Georg Lucáks, que possui uma forte influência na esquerda brasileira. Em um exame crítico da trajetória política e teórica de Lucáks – que, em se tratando de um marxista, precisam ser pensadas de maneira indissociável –, Dillenburg mostra como seu caráter errático, que teve fases de idealismo romântico e até de esquerdismo, para afinal assentir com muitas concepções stalinistas, culminou em uma “solução” contrária à todo o espírito do marxismo: o abandono da atividade política.
Texto do antigo Comitê Internacional da Quarta Internacional, escrito em 18 de Setembro de 1973 1. Introdução Relembramos agora os eventos que levaram o general chileno Augusto Pinochet ao poder em 1973. O golpe no Chile foi um dos episódios mais trágicos que resultaram das ações do stalinismo e do […]