Custa acreditar que apenas dez anos nos separam do centenário do Manifesto do Partido Comunista. Este manifesto, o mais genial entre todos os da literatura mundial, surpreende-nos ainda hoje pela sua atualidade. Suas partes mais importantes parecem ter sido escritas ontem. Sem dúvida alguma, os jovens autores (Marx tinha 29 anos e Engels, 27) […]
Esta é a terceira e última parte da crítica às posições eleitorais apresentadas pelo PSTU nestas eleições. Nesta parte do texto buscamos mostrar como a concepção de longo prazo do PSTU, propriamente estatista, contraria as posições dos clássicos do marxismo sobre o Estado.
A maior parte dos seguidores políticos de Marx tem uma concepção equivocada sobre o Estado. Ou defendem reivindicações estatistas, que Marx abertamente crítica (por serem defensáveis pelo capital), ou querem gerir o Estado burguês (adaptados ao “cretinismo parlamentar”), ou caem no mito da “coisa pública” como invariavelmente progressista (ignorando que ela pode ser exploradora-capitalista). Esclareceremos, com base nos próprios textos de Marx, por que tais posições estão equivocadas.
O ciclo de formação “Marx, Teoria e História”, é uma apresentação às obras de Marx, que abordará tanto o desenvolvimento do seu pensamento, noções sobre sua teoria da história e sobre a determinação do programa revolucionário.
O texto a seguir é a primeira tese do II Congresso da Transição Socialista, realizado em março de 2019. As demais teses serão publicadas ao longo das próximas semanas. As notas de rodapé estão ao final do texto.
Publicamos texto do prof. Hector Benoit sobre a noção de transição em Marx, que destaca como esta noção está associada com o estudo das leis que regem o capitalismo está orientado no sentido da negação do presente, e não em uma especulação sobre como o futuro supostamente deveria ser.
Disponibilizamos em nosso site hoje um dos nossos textos fundamentais, “A luta de classes como fundamento da história”, de Hector Benoit, que delineia a concepção geral da teoria da história em Marx, com grandes implicações para as lutas revolucionárias do presente.