Parte da “esquerda socialista” que ontem denunciou “golpe” e defendeu “Lula Livre” hoje torce o nariz pro Alckmin. Não pode: ele é filho legítimo da política de vocês!
Frente à eleição de Biden, nada temos a dizer – pois não faz sentido – sobre o que significará seu governo. Nada de relevante mudará na política dos EUA. Cabe-nos analisar porque toda a “esquerda” brasileira e latino-americana, uma vez mais, capitula e respira “aliviada” com o novo presidente.
1. Missão dada, missão cumprida Deflagrar essa greve não foi uma decisão fácil, não à toa houve divergência entre nós. Mas pensamos que se demonstrou correta a posição daqueles que a defenderam. Nós, da TS, avaliamos que havia possibilidade de conquistas e que a conjuntura nacional e local era favorável […]
Há espaço para uma forte frente de esquerda socialista em 2018. Basta saber se a esquerda quererá. A direção do PSOL, ao se aproximar de Boulos, indica que não quer. PSTU e PCB devem colocar como condição a não candidatura de Boulos.
A nossa “esquerda” inventa desculpas esfarrapadas para não defender a prisão de Lula: 1) não há provas; 2) “golpe”; 3) ditadura do judiciário; 4) a condenação no TRF4 foi antecipada; 5) Lula tem o “direito democrático” de se candidatar…
O Congresso venezuelano está praticamente fechado, já há mais de 3500 presos políticos e mais de 120 mortos pelas mãos do regime de Maduro e de suas milícias para-estatais. Oposição silenciada, à esquerda e à “direita” (para usar as palavras dos chavistas). No domingo, 30/07, realizaram-se as eleições para a constituinte farsesca que deve servir para garantir o controle do Estado burguês nas mãos da burocracia chavista. Como já havíamos notado na conjuntura brasileira (no caso do impeachment da Dilma), a suposta “esquerda” que vergonhosamente ainda apoia Maduro desaprendeu a definir um golpe e uma ditadura.
A casa caiu. Com a gravação do dono da JBS, o governo de Michel Temer acabou e não fará as reformas. Ele falava que afastaria ministros réus, agora terá de afastar a si mesmo. É hora de ir pra rua e não sair mais! É hora de ocupar Brasília!
Após lermos os textos de Henrique Canary, do MAIS (leia aqui) e de Simone Ishibashi, do MRT (leia aqui), contrários à greve dos policiais do Rio de Janeiro, pensamos em entrar na polêmica com alguns argumentos. Nesse ínterim, Francisco da Silva publicou um texto, também no site do MAIS, que, quanto à análise da condição dos policiais, nos contemplou bastante (leia aqui). Buscaremos trabalhar alguns elementos que, pensamos, não foram ainda tratados.