Nesta quarta-feita, dia 10/05, Lula estará cara a cara com Moro. A esquerda revolucionária deve defender, sem titubear: prisão a Lula e a todos os corruptos!
Sobre o dia 28/04 — dia de paralisação nacional contra os ataques do governo de Michel Temer/ Henrique Meirelles —, cabe destacar elementos positivos e negativos que se manifestaram. Além do correto elogio, é preciso pensar suas fragilidades e limites, para encontrar conscientemente a melhor forma de superá-los.
O dia 28 de abril será um dia fundamental de luta e resistência da classe trabalhadora contra as medidas do capital. Será um dia de paralisação de várias e importantes categorias organizadas por todo o país. Será dia de dizer em alto e bom som: não às medidas nefastas de Michel Temer! Não às reformas da previdência e trabalhista! Não ao ataque do capital!
A delação de Emílio Odebrecht mostrou que a burguesia tem representantes muito inteligentes. Emílio, indignado, em protesto, ergueu uma pergunta e conscientemente não a respondeu: “Por que tudo isso vem à tona só agora?” Para o patriarca da Odebrecht, corrupção e propina alimentam o Estado brasileiro há trinta anos, e […]
A destruição do movimento autônomo dos trabalhadores (que apenas começa a nascer) em nome do lulismo, é uma das piores tragédias que pode ocorrer ao proletariado brasileiro no próximo período histórico
No dia 15 de março haverá uma importante jornada de luta contra a reforma da previdência de Temer. A atividade é produto de uma ação articuladora da CSP-Conlutas, que pressiona demais centrais sindicais. Como insistimos em muitos textos, a unidade geral dos trabalhadores – a frente única de todos os sindicatos – é importante para começar a colocar a classe em movimento, e essa é a condição de qualquer mudança política. Estão corretos os companheiros da CSP-Conlutas que pressionam pela atividade unitária e pelo dia de luta.
Ainda é possível reverter essa situação. As contradições colocadas são enormes. A esquerda ainda pode ganhar espaço e se construir rapidamente como alternativa. Basta ter coragem, não cometer mais os mesmos erros e intervir. Grupos como o MBL se construíram em um ano mais rapidamente do que a esquerda em vinte anos. Se eles têm dinheiro da burguesia, nós temos a força numérica do proletariado. Se continuarmos assim, vacilando, todavia, a eleição de 2018 apenas chancelará a falência histórica da esquerda brasileira, que afundou com o PT.
O Brasil vive uma crise política e institucional sem paralelo na história recente. Os poderes batem cabeça como não se via há décadas, numa guerra quase declarada. Os congressistas, destruindo o pacote contra corrupção do MPF, rindo de toda a nação, tangenciam o ponto de ruptura das instituições. Renan Calheiros cairá, não sem antes abalar as frágeis instituições.
Tanto as análises dos meios de comunicação de grupos burgueses quanto as da maioria das organizações da esquerda socialista já esclareceram, até a exaustão, que Trump conseguiu canalizar o descontentamento de uma expressiva camada da população trabalhadora norte-americana, descontente com as guerras dirigidas por seu país; descontente com o fechamento de fábricas e sua transferência para outros países; descontente, acima de tudo, com a queda acelerada de seu nível de vida nas últimas décadas.
Crivella foi apoiador dos governos petistas de primeira hora e, em seguida, ministro da Dilma. Crivella é um produto legítimo do fisiologismo lulista. Em seu programa de governo percebe-se o mal-cheiro do improviso. Este caracteriza-se mais pela ausência de qualquer programa, ou seja, pela submissão cega à irracional anarquia capitalista. O programa de Crivella é a expressão da barbárie burguesa atual.