As eleições municipais acontecerão sob o signo da crise: sanitária, política e, sobretudo, econômica, que arrasta milhares de trabalhadores para o desemprego e para a miséria. Nessas circunstâncias, qual papel cabe aos revolucionários nestas eleições? Defender essencialmente as mesmas propostas que os oportunistas, ou apontar um novo caminho?
Frente à gigantesca crise capitalista que se abre, é fundamental os revolucionários adequarem seus programas. Seria o Programa de Transição uma invenção particular de Trotsky, ou teria bases nos esforços do próprio Marx para encontrar um programa revolucionário?
Veja a saudação da Transição Socialista ao Primeiro de Maio da organização Razón y Revolución (Argentina)
Falta emprego para 27,7 milhões de pessoas em nosso país, segundo dados do IBGE. É um novo recorde, atingindo 25% da força de trabalho brasileira. Uma em cada quatro pessoas em idade de trabalho está desempregada ou fazendo “bico”.
A situação da economia nacional não oferece qualquer perspectiva de melhora para a classe trabalhadora. A única saída para os trabalhadores tem que ser construída por sua conta e risco.
Panfleto distribuído pelo MNN para a vanguarda operária de algumas fábricas da grande São Paulo e interior paulista no dia 30/06, dia de paralisação no ato do dia 30/06, bem como distribuído no ato unificado do período da tarde, na Av. Paulista.
Cria-se no Brasil, estruturalmente, de forma decisiva e talvez sem volta, uma geração sem futuro e sem perspectivas. Os índices de inadimplência, miséria, mendicância, bem como de doenças associadas ao desemprego e à improdutividade, como depressão e suicídios, já dispararam e tendem a ter um novo influxo.