Como parte da rememoração dos 150 anos da Comuna de Paris, publicamos três textos, dois de Lênin e um de Trotsky, que fazem balanços sobre essa fundamental experiência histórica de luta da classe trabalhadora, a primeira vez em que o proletariado foi capaz de tomar o poder e destruir o aparelho do Estado burguês – mas, infelizmente, não foi capaz de mantê-lo e expandi-lo.
Hoje, 7 de abril, é o aniversário de um dos momentos mais importantes da história revolucionária socialista: a publicação daquelas que ficaram conhecidas como as Teses de Abril de Lênin. Mais de um século depois de escritas, o rigor das diretrizes de Lênin para o partido bolchevique traz importantes lições para os revolucionários de hoje, especialmente no que diz respeito à independência da classe trabalhadora como pilar fundamental de uma luta consequente e efetiva na superação do capitalismo.
1. A origem Os termos esquerda e direita na política têm origem na Revolução Francesa. Num processo que foi marcado pela formação da Assembleia Nacional em 1789, sua substituição pela Assembleia Legislativa em 1791, pela convocação da Convenção Nacional em 1792, pela tomada do poder pelos Jacobinos em 1793, pelo […]
Sob o influxo das lutas que estão acontecendo, a TS produziu série de postagens sobre a dualidade de poder: o processo de constituição de um poder paralelo pelos trabalhadores, contraposto ao poder oficial do Estado burguês, com as formas de luta e as formas organizativas forjadas pelos próprios trabalhadores na luta pela sua emancipação.
Em comemoração ao centenário da Revolução Russa, em 2017, a Transição Socialista, em parceria com a editora Sundermann, produziu essa história em quadrinhos.
O dia 7 de novembro de 2017 foi oficialmente a data em que se completaram 100 anos da Revolução Russa de 1917 (no calendário juliano, então utilizado na Rússia, a data era 24 de outubro, e por isso essa revolução é conhecida como “Revolução de Outubro”). Tamanha foi a importância desse evento, que mesmo a burguesia é hoje obrigada a falar dele. Ela o faz, é claro, com um recorte ideológico, apresentando aquilo ou como algo fortuito, um acidente da história, ou como um golpe, uma ditadura de uma minoria (como as ditaduras burguesas), ou como uma tragédia na qual já estaria necessariamente contido o stalinismo.