Dia 19/02: às ruas contra a reforma da previdência! Enterrar de vez esse projeto nefasto, para enterrar de vez o frágil governo corrupto de Temer, produto perfeito da dominação burguesa no Brasil nas últimas décadas.
Todos atentos neste fim de ano! Tomar as ruas diante de qualquer sinal ou tentativa de aprovação das reformas! Não aceitar o indigesto presente natalino de Temer! Dar de presente a ele o fogo no Congresso! Pressionar a burocracia, pressionar a burocracia!
A conjuntura exige que esquerda socialista ocupe o vazio político o quanto antes. Mas o PSOL está parado, esperando Boulos, que está parado, esperando a definição sobre o futuro da candidatura de Lula. Mas, para piorar, a paralisia do PSOL incide até… sobre os companheiros do PSTU!
Para o próximo dia 05/12, as centrais sindicais brasileiras preparam um dia de paralisação nacional da classe trabalhadora contra a reforma da previdência e contra a retirada de alguns de seus direitos históricos (como os retirados pela reforma trabalhista). A data surgiu de uma reunião repentina chamada pela Força Sindical […]
Na semana que passou realizou-se a primeira votação, em comissão especial da Câmara dos Deputados, da PEC para a Reforma Política, que mudará as regras para a eleição dos cargos legislativos no país, podendo entrar em vigor já nas eleições de 2018. A reforma, por incrível que pareça, conseguirá piorar ainda mais o atual sistema político e eleitoral, tornado-o menos democrático e mais fechado à pressão popular. A proposta é a comprovação de que, na atual fase histórica do capitalismo mundial, toda reforma para suposta melhora do sistema torna-se logo o seu contrário: uma piora.
De joelhos, mas não derrotado — eis a imagem do governo Temer hoje. Todavia, ilude-se quem acha que o filme de terror da quarta-feira passada foi uma demonstração de força do governo. Temer foi absolvido no covil brasiliense não porque é forte, mas porque é fraco. Temer foi absolvido não porque “soube negociar o que Dilma não sabia”, mas simplesmente porque não há oposição real a ele.
Neste início de mês, comentaristas e economistas vinculados à grande mídia da burguesia deram expediente com um discurso estranho, que geralmente não lhes é afim: comemoraram o que chamaram de um crescimento do “poder de compra” do salário do trabalhador brasileiro. Isso porque o país registrou em junho uma deflação […]
Havia disposição de luta da classe trabalhadora para que a paralisação de 30/06 fosse forte, mas o dia infelizmente foi marcado pela grande traição das nossas maiores centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT e CTB que boicotaram a paralisação nacional. Ainda assim, um setor importante da vanguarda da classe trabalhadora brasileira parou a produção e foi às ruas para lutar contra as reformas e o governo. A paralisação, embora pequena e localizada, foi importante por demonstrar, mesmo que em nível localizado, que é possível fazer mais do que as principais direções sindicais da classe trabalhadora estão fazendo.
Panfleto distribuído pelo MNN para a vanguarda operária de algumas fábricas da grande São Paulo e interior paulista no dia 30/06, dia de paralisação no ato do dia 30/06, bem como distribuído no ato unificado do período da tarde, na Av. Paulista.
Nesta próxima sexta-feira, 30/06, teremos mais uma paralisação nacional da classe trabalhadora contra as bárbaras reformas capitalistas do governo de Michel Temer.