Todos atentos neste fim de ano! Tomar as ruas diante de qualquer sinal ou tentativa de aprovação das reformas! Não aceitar o indigesto presente natalino de Temer! Dar de presente a ele o fogo no Congresso! Pressionar a burocracia, pressionar a burocracia!
A conjuntura exige que esquerda socialista ocupe o vazio político o quanto antes. Mas o PSOL está parado, esperando Boulos, que está parado, esperando a definição sobre o futuro da candidatura de Lula. Mas, para piorar, a paralisia do PSOL incide até… sobre os companheiros do PSTU!
Para o próximo dia 05/12, as centrais sindicais brasileiras preparam um dia de paralisação nacional da classe trabalhadora contra a reforma da previdência e contra a retirada de alguns de seus direitos históricos (como os retirados pela reforma trabalhista). A data surgiu de uma reunião repentina chamada pela Força Sindical […]
Na semana que passou realizou-se a primeira votação, em comissão especial da Câmara dos Deputados, da PEC para a Reforma Política, que mudará as regras para a eleição dos cargos legislativos no país, podendo entrar em vigor já nas eleições de 2018. A reforma, por incrível que pareça, conseguirá piorar ainda mais o atual sistema político e eleitoral, tornado-o menos democrático e mais fechado à pressão popular. A proposta é a comprovação de que, na atual fase histórica do capitalismo mundial, toda reforma para suposta melhora do sistema torna-se logo o seu contrário: uma piora.
De joelhos, mas não derrotado — eis a imagem do governo Temer hoje. Todavia, ilude-se quem acha que o filme de terror da quarta-feira passada foi uma demonstração de força do governo. Temer foi absolvido no covil brasiliense não porque é forte, mas porque é fraco. Temer foi absolvido não porque “soube negociar o que Dilma não sabia”, mas simplesmente porque não há oposição real a ele.
Neste início de mês, comentaristas e economistas vinculados à grande mídia da burguesia deram expediente com um discurso estranho, que geralmente não lhes é afim: comemoraram o que chamaram de um crescimento do “poder de compra” do salário do trabalhador brasileiro. Isso porque o país registrou em junho uma deflação […]
Havia disposição de luta da classe trabalhadora para que a paralisação de 30/06 fosse forte, mas o dia infelizmente foi marcado pela grande traição das nossas maiores centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT e CTB que boicotaram a paralisação nacional. Ainda assim, um setor importante da vanguarda da classe trabalhadora brasileira parou a produção e foi às ruas para lutar contra as reformas e o governo. A paralisação, embora pequena e localizada, foi importante por demonstrar, mesmo que em nível localizado, que é possível fazer mais do que as principais direções sindicais da classe trabalhadora estão fazendo.
Panfleto distribuído pelo MNN para a vanguarda operária de algumas fábricas da grande São Paulo e interior paulista no dia 30/06, dia de paralisação no ato do dia 30/06, bem como distribuído no ato unificado do período da tarde, na Av. Paulista.
Nesta próxima sexta-feira, 30/06, teremos mais uma paralisação nacional da classe trabalhadora contra as bárbaras reformas capitalistas do governo de Michel Temer.
O texto a seguir é a terceira tese do congresso do MNN, realizado no início de abril deste ano. Para acessar demais textos do congresso, clicar aqui. As notas de rodapé estão ao final do texto. A economia brasileira busca agora um ponto de virada, para o qual os esforços […]