Transição Socialista

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03.04.2017 - Editoriais

Terceirização e luta de classes

O presidente Temer sancionou na última sexta-feira (31/03) a lei da terceirização. Fê-lo no exato momento em que manifestantes tomavam ruas em várias capitais do país, em protesto contra as reformas de Temer. A que deve tamanha audácia do presidente? Será que as medidas econômicas adotadas por Temer darão tão grande suporte ao Estado burguês brasileiro no futuro próximo?

24.03.2017 - Editoriais

A carne nossa de cada dia

A Operação Carne Fraca desencadeada pela Polícia Federal nesta semana mostrou nos fatos aquilo que Marx já mostrara logo nas vinte primeiras páginas do Capital: que o capital não produz valores-de-uso, coisas úteis e saudáveis para o uso humano, mas que o capital produz capital, valores-de-troca, dinheiro, úteis à ambição inescrupulosa e desmedida do empresário capitalista. Não é necessário ir além destas primeiras vinte páginas de O Capital para se compreender esta lição básica e elementar do marxismo clássico.

20.03.2017 - Editoriais

Unificar a esquerda para vaiar Lula!

A destruição do movimento autônomo dos trabalhadores (que apenas começa a nascer) em nome do lulismo, é uma das piores tragédias que pode ocorrer ao proletariado brasileiro no próximo período histórico

13.03.2017 - Editoriais

Chegamos ao fundo do poço?

A dominação burguesa sobre o Brasil está conduzindo, de forma irresponsável e estúpida, a maioria da população brasileira a uma condição sem saída. Temer e Meirelles afirmam que já saímos do fundo do poço, mas sua inépcia provavelmente nos conduzirá a estouros de enormes conflitos. Há aí uma oportunidade para o proletariado.

06.03.2017 - Editoriais

Às ruas 15 e 26/03 contra as reformas de Temer!

No dia 15 de março haverá uma importante jornada de luta contra a reforma da previdência de Temer. A atividade é produto de uma ação articuladora da CSP-Conlutas, que pressiona demais centrais sindicais. Como insistimos em muitos textos, a unidade geral dos trabalhadores – a frente única de todos os sindicatos – é importante para começar a colocar a classe em movimento, e essa é a condição de qualquer mudança política. Estão corretos os companheiros da CSP-Conlutas que pressionam pela atividade unitária e pelo dia de luta.

13.02.2017 - Editoriais

Por que Moro não prende Lula logo?

Antes de responder a essa questão, é preciso refletir rapidamente sobre a conjuntura nacional; é preciso entender o que se passa em nosso país tanto social quanto politicamente.

06.02.2017 - Editoriais

Sobre a “estabilidade” de Temer

Fatos políticos desta semana parecem demarcar um fortalecimento da burguesia na correlação de forças com a classe trabalhadora brasileira, mas na verdade representam um conjunto cada vez maior de contradições.

16.01.2017 - Editoriais

Drogas, presídios, facções, barbárie

Já analisamos outras vezes que o mercado de entorpecentes é um dos mais rentáveis para o capitalismo mundial. O processo de produção dessas mercadorias é muito baixo e simplório. Trata-se, em geral, de plantas processadas. O valor agregado na produção é muito baixo, de tal forma que o preço de uma pequena quantidade de maconha, por exemplo, poderia facilmente ser equiparado ao de um saquinho de orégano. Todavia, justamente por serem proibidas, tais mercadorias tornam-se muito valorosas. Ou seja: a proibição estatal cria condições tais que fazem com que a lei da oferta e da procura incida sobre a lei do valor criando uma deformação valorizadora aberradora.

07.12.2016 - Editoriais

Construir a verdadeira ponte para o futuro!

A crise da economia brasileira e mundial é tamanha que, mesmo a prometida “ponte para o futuro” de Temer, conduzida por um dos principais homens do capital no mundo das finanças, Henrique Meirelles, se mostra uma farsa de incompetentes e fanfarrões. A tão prometida “ponte” virou uma “pinguela”, como admitiu mesmo FHC. A única ponte para o futuro quem pode construir é a classe operária, junto com a vanguarda revolucionária, a partir das reivindicações transitórias citadas acima, as escalas móveis. Elas têm de ser trabalhadas visando à abertura da dualidade de poderes nos locais de trabalho. Essa é a questão chave da conjuntura.

05.12.2016 - Editoriais

O ato de domingo e a vacilação da esquerda

Ainda é possível reverter essa situação. As contradições colocadas são enormes. A esquerda ainda pode ganhar espaço e se construir rapidamente como alternativa. Basta ter coragem, não cometer mais os mesmos erros e intervir. Grupos como o MBL se construíram em um ano mais rapidamente do que a esquerda em vinte anos. Se eles têm dinheiro da burguesia, nós temos a força numérica do proletariado. Se continuarmos assim, vacilando, todavia, a eleição de 2018 apenas chancelará a falência histórica da esquerda brasileira, que afundou com o PT.