Os sindicatos dos empregados públicos do Metrô, da CPTM e da Sabesp paralisaram por um dia contra as privatizações em curso nessas estatais de SP. Trata-se, portanto, de uma importante mobilização de empregados públicos na indústria do transporte e da distribuição de água. Em nossa editorial, apontamos os limites dessa luta e possíveis caminhos para superá-los.
Veja o conteúdo completo em PDF aqui. Companheiros ferroviários, fizemos uma importante mobilização neste ano para exigir o justo reajuste dos nossos salários e benefícios e o mínimo de condições para desempenharmos nossas funções. Mesmo com as dificuldades, nos mobilizamos pela base, pressionamos nas assembleias, participamos massivamente das greves e […]
Apesar do Secretário de Transportes ter se comprometido por nenhuma demissão na TV para suspender a greve, no dia seguinte 13 maquinistas da CPTM foram demitidos, como retaliação à greve de terça-feira. Não podemos admitir essa repressão!
É hora de demonstrar esse poder com uma paralisação unificada!
Nesta terça-feira (24) a cidade de São Paulo e região metropolitana amanheceram com uma nova paralisação dos trabalhadores que operam o transporte de trens.
Agora, sob grande pressão, o secretário de transportes de São Paulo, Alexandre Baldy, anunciou a demissão de 10 maquinistas “para que a gente dê como exemplo”, em suas próprias palavras.
Não podemos admitir essa repressão!
As estações de trem amanheceram fechadas hoje em São Paulo. Os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) cruzaram os braços e pararam o sistema em resposta à direção da empresa e ao governo do Estado, após a negativa reiterada em negociar o justo reajuste dos salários.
Reajuste salarial pra compensar a inflação já! Pagamento das remunerações atrasadas já!
Todo apoio à greve dos trabalhadores da CPTM!
A entrevista a seguir foi gravada com um trabalhador da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM. Por questões de segurança, os nomes são fictícios, e a entrevista foi regravada com outras vozes, para impedir a identificação do companheiro.
A última campanha salarial, fechada em março, mostrou que os sindicatos estão despreparados para defender os ferroviários. Quiseram abrir negociação de pontos do contrato coletivo com a empresa, no lugar de ficarem na defensiva, e tiveram que sair com o rabo entre as pernas.