Transição Socialista

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24.04.2017 - Editoriais

O dia 28 e a tática dos revolucionários

O dia 28 de abril será um dia fundamental de luta e resistência da classe trabalhadora contra as medidas do capital. Será um dia de paralisação de várias e importantes categorias organizadas por todo o país. Será dia de dizer em alto e bom som: não às medidas nefastas de Michel Temer! Não às reformas da previdência e trabalhista! Não ao ataque do capital!

17.04.2017 - Editoriais

A pergunta que Emílio Odebrecht não respondeu

A delação de Emílio Odebrecht mostrou que a burguesia tem representantes muito inteligentes. Emílio, indignado, em protesto, ergueu uma pergunta e conscientemente não a respondeu: “Por que tudo isso vem à tona só agora?” Para o patriarca da Odebrecht, corrupção e propina alimentam o Estado brasileiro há trinta anos, e […]

03.04.2017 - Editoriais

Terceirização e luta de classes

O presidente Temer sancionou na última sexta-feira (31/03) a lei da terceirização. Fê-lo no exato momento em que manifestantes tomavam ruas em várias capitais do país, em protesto contra as reformas de Temer. A que deve tamanha audácia do presidente? Será que as medidas econômicas adotadas por Temer darão tão grande suporte ao Estado burguês brasileiro no futuro próximo?

24.03.2017 - Editoriais

A carne nossa de cada dia

A Operação Carne Fraca desencadeada pela Polícia Federal nesta semana mostrou nos fatos aquilo que Marx já mostrara logo nas vinte primeiras páginas do Capital: que o capital não produz valores-de-uso, coisas úteis e saudáveis para o uso humano, mas que o capital produz capital, valores-de-troca, dinheiro, úteis à ambição inescrupulosa e desmedida do empresário capitalista. Não é necessário ir além destas primeiras vinte páginas de O Capital para se compreender esta lição básica e elementar do marxismo clássico.

21.03.2017 - Editoriais

A futura ditadura de Lula

1. Diluição do sistema político e erguimento de uma figura, Lula, como necessidade lógica; 2. fim do regime do Estado Democrático de Direito (no qual todas as frações burguesas estão representadas) em nome de um regime de Estado mais centralizador e repressor dos menores setores burgueses; ou seja: migração do regime democrático burguês para um regime ditatorial burguês (uma forma mais explícita e direta da ditadura da classe burguesa); 3. criação e mobilização de bandos de combate à classe trabalhadora, a partir da estrutura das burocracias sindicais (CUT, CTB e outros), bem como dos movimentos que trabalham com proletários empobrecidos (MST, MTST e outros), dependentes de políticas do Estado burguês.

20.03.2017 - Editoriais

Unificar a esquerda para vaiar Lula!

A destruição do movimento autônomo dos trabalhadores (que apenas começa a nascer) em nome do lulismo, é uma das piores tragédias que pode ocorrer ao proletariado brasileiro no próximo período histórico

13.02.2017 - Editoriais

Por que Moro não prende Lula logo?

Antes de responder a essa questão, é preciso refletir rapidamente sobre a conjuntura nacional; é preciso entender o que se passa em nosso país tanto social quanto politicamente.

01.12.2016 - Editoriais

PSTU e PSOL: ir em bloco dia 4!

O Brasil vive uma crise política e institucional sem paralelo na história recente. Os poderes batem cabeça como não se via há décadas, numa guerra quase declarada. Os congressistas, destruindo o pacote contra corrupção do MPF, rindo de toda a nação, tangenciam o ponto de ruptura das instituições. Renan Calheiros cairá, não sem antes abalar as frágeis instituições.

23.11.2016 - Editoriais

A nacionalidade do conflito no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, como já comentamos muitas vezes, é a melhor expressão dos anos de lulismo no Brasil. Lula e o PT conseguiram, no estado da Guanabara, acabar com todas as oposições (alas opositoras do PMDB, DEM, PSDB, etc.) e fundir toda a política numa geléia geral da corrupção. Claro, para isso foram necessários muito luta e muito dinheiro. Tudo se tornou a instituição do suborno, mas tudo se tornou também — via suborno — escanteamento de adversários.

31.10.2016 - Editoriais

Programa de luta contra a PEC

Muito se discute hoje sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que agora se chamará, no Senado, PEC 55. Após aprová-la, com folga, na Câmara, o governo pretende aprová-la com urgência no Senado. O texto abaixo faz uma explicação sintética do que é a PEC e, em seguida, uma série de apontamentos sem os quais, pensamos, é impossível lutar de verdade, e até o limite, contra a PEC anunciada por Temer.