Na série a seguir, olharemos para o sujeito histórico antagônico, o nosso inimigo: a burguesia e as suas diferentes formas de expressão política. Para conter de modo mais violento a luta da classe trabalhadora, a burguesia desenvolveu, ao longo da história, novas formas de dominação política. Falaremos especificamente do fenômeno do bonapartismo.
Sob o influxo das lutas que estão acontecendo, a TS produziu série de postagens sobre a dualidade de poder: o processo de constituição de um poder paralelo pelos trabalhadores, contraposto ao poder oficial do Estado burguês, com as formas de luta e as formas organizativas forjadas pelos próprios trabalhadores na luta pela sua emancipação.
O texto a seguir é a segunda tese do II Congresso da Transição Socialista, realizado em março de 2019. As notas de rodapé estão ao final do texto.
A adaptação do PSTU, em seu trabalho sindical, à burocracia e ao “sindicalismo de resultados”, levou a uma derrota histórica dos trabalhadores na GM de São José dos Campos. Todavia, o PSTU se nega a reconhecer abertamente a derrota, e mantém-se afastado do verdadeiro programa de luta, o programa revolucionário, o Programa de Transição.
Em comemoração ao centenário da Revolução Russa, em 2017, a Transição Socialista, em parceria com a editora Sundermann, produziu essa história em quadrinhos.
O dia 7 de novembro de 2017 foi oficialmente a data em que se completaram 100 anos da Revolução Russa de 1917 (no calendário juliano, então utilizado na Rússia, a data era 24 de outubro, e por isso essa revolução é conhecida como “Revolução de Outubro”). Tamanha foi a importância desse evento, que mesmo a burguesia é hoje obrigada a falar dele. Ela o faz, é claro, com um recorte ideológico, apresentando aquilo ou como algo fortuito, um acidente da história, ou como um golpe, uma ditadura de uma minoria (como as ditaduras burguesas), ou como uma tragédia na qual já estaria necessariamente contido o stalinismo.
Lula e seus asseclas traidores da classe operária são também responsáveis pelo aumento da miséria capitalista no Brasil e na América Latina. São também responsáveis pelo drama cotidiano e miséria crescente da classe trabalhadora. Que mofe na prisão!
Neste início de mês, comentaristas e economistas vinculados à grande mídia da burguesia deram expediente com um discurso estranho, que geralmente não lhes é afim: comemoraram o que chamaram de um crescimento do “poder de compra” do salário do trabalhador brasileiro. Isso porque o país registrou em junho uma deflação […]
O texto a seguir é a terceira tese do congresso do MNN, realizado no início de abril deste ano. Para acessar demais textos do congresso, clicar aqui. As notas de rodapé estão ao final do texto. A economia brasileira busca agora um ponto de virada, para o qual os esforços […]
A absolvição da chapa Dilma-Temer no TSE foi o novo elemento da revelação do caráter de classe — burguês — de todas as instituições do Estado. Diferentemente do que falam vários analistas, não há uma judicialização da política, mas uma politização da justiça. A aparente judicialização da política era apenas a falência do poder legislativo e consequente assunção de protagonismo por parte do judiciário. Mas este, como não poderia deixar de ser, foi tragado pela crise política e revelou seu caráter de classe.